A jornalista e editora do site BSB FLASH, Isabel Almeida, ao renovar o cadastro do portal na comunicação da Câmara Distrital, foi informada que estava faltando o documento da Secretaria da Fazenda do DF. Ao solicitá-lo à contadora recebeu cinco boletos, que , somados, vão a quase 800 reais. São taxas que a Secretaria da Fazenda começou a cobrar de fachada e placa dos estabelecimentos comerciais. Porém, até aí ,tudo certo. Mas, cobrar de pessoas que trabalham com internet, com site? Qual o sentido disso?
Para ter mais informações, a jornalista se dirigiu, na quinta-feira ,20, ao órgão cobrador, que a encaminhou ao DF Legal. Chegando lá, foi informado que a taxa começou a ser cobrada este ano, e o pior, com juros. Com isto, o GDF passa a explorar os empresários, a fazer cobranças indevidas, sabendo que a maioria ainda enfrenta dificuldades por causa da pandemia. Os fiscais estão vasculhando todos os estabelecimentos e multando aqueles que não têm faixa na entrada com multas altíssimas de quase dois mil reais. E qual é a intenção deste governo ? Quebrar os comerciantes?
Para obter essas informações, a jornalista indignada se dirigiu à Câmara Legislativa, no setor de Comunicação. Lá, foi questionado por que esse ano eles estão exigindo o nada consta da Secretaria de Fazenda para a mídia alternativa (site, blogs e influencers), já que o trabalho deles é basicamente na Internet. Como sempre, claro, não tiveram a paciência de explicar, apenas argumentando ue era lei e que exigiam o documento para renovar o cadastro.
Foi então que a jornalista questionou que o órgão não deveria cobrar um documento de uma classe que já enfrenta grande dificuldade de conseguir qualquer verba da casa e do GDF. Neste momento, um servidor se levantou e, grosseiramente, começou a questioná-la. Como a jornalista não aceitou, ele, então, disse que iria chamar a segurança para tirá-la de lá.
A reação de Isabel foi tirar o celular da bolsa e avisar que iria gravar para mostrar como eles tratam jornalistas. Foi aí que o homem se levantou, foi em direção a ela enquanto dizia, em tom ameaçador , que ela não iria filmar. Nesse momento, Isabel o desafiou, dizendo que ele não iria tirar o telefone da mão dela. Mesmo assim, o homem não se intimidou e continuou a andar. Foi aí que a jornalista alertou que, se ele tivesse a ousadia de trincar nela, ela iria direto para a Delegacia da Mulher
Como ele ficou receoso e saiu da sala, a conversa ficou entre a jornalista e dois dois servidores: um rapaz e uma mulher. Essa, vendo que a situação estava saindo do controle, resolveu apaziguar os ânimos, explicando que não poderiam deixar de exigir o documento.
Ao sair da sala, a jornalista se deparou com uma cena absurda:o servidor ao lado dela acompanhado de seis seguranças. Cinco homens e uma mulher subiram ao 5º para conter a jornalista,. Ao chegarem, ficaram sem ação quando a jornalista perguntou qual o crime que ela tinha cometido. Todos ficaram se olhando sem ter o que falar. . Foi então que Isabel disse que entendia de lei, e que o ato do servidor tinha sido arbitrário.
Isabel tentou conversar com o presidente da casa, que não estava no local porque a Câmara está em recesso. O que causa espanto é a prepotência desse servidor, que não está preparado para lidar com um público segmentado que é o de jornalistas. Talvez esteja acostumado a maltratar as pessoas, a atender gente que ouve as grosserias e ameaças dele e fica com medo.
A jornalista entrou em contato com o diretor de comunicação, Cleyton dos Santos, que defendeu a atitude totalmente fora de ética do subordinado. O presidente da Câmara Legislativa, o deputado Wellington Luiz, tem que tomar medidas disciplinares contra esses servidores que não estão preparados para atender o público, muito menos jornalistas.
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