sexta-feira, 11 de junho de 2021

Azerbaijão pede apoio da comunidade internacional para a crise que o país enfrenta

 

 Embaixador denuncia, em coletiva e imprensa, a morte de jornalistas e a dificuldades que a população enfrenta para retornar para casa por causa das bombas deixadas pela Armênia

O conflito entre Armênia e Azerbaijão com a morte de mais dois jornalistas e as bombas espalhadas por todo o território do Azerbaijão que vem matando civis foi o tema principal da coletiva realizada pelo embaixador Elkhan Polukhov, na última terça-feira (8). Ele falou sobre a situação vulnerável que a população vive, em consequência das bombas espalhadas por todas as áreas onde houve os conflitos. O Azerbaijão pede apoio internacional para que se pressione com o objetivo que a Armênica, entregue ao país, o mapa das bombas que ainda vem matando muitas pessoas que tentam retornar para suas casas após anos de conflito.

Economia do País e a recuperação econômica

Baku

Duas analistas convidadas, em conversa virtual com os jornalistas, fizeram amplas explanações sobre a situação do país e as dificuldades que enfrenta. O embaixador Elkhan Polukhov que recebeu os jornalistas, em Brasília, explicaram sobre a posição do Azerbaijão em relação ao conflito, a ameaça das bombas e a volta da população a suas casas.

Segundo o embaixador, tudo estava dentro da normalidade, surgiu uma situação de alerta devido à pandemia da COVID- 19, “quando o território do Azerbaijão” começou a ser atacado pelos armênios, que inclusive ignoraram a pandemia mundial para iniciar este conflito”.

O conflito nas montanhas do Cáucaso permanece sem solução por mais de três décadas, com batalhas periódicas. Com uso de armamento pesado, é a escalada mais séria dos últimos anos.

Nagorno-Karabakh trata-se de uma região autônoma dentro da república do Azerbaijão, reconhecida pela ONU como parte do Azerbaijão. Os moradores desse território são muçulmanos de etnia turca e armênios de origem cristã.

O Azerbaijão exige a retirada imediata, completa e incondicional de todas as forças arménias de todos os territórios ocupados da República do Azerbaijão; Reafirma “o direito inalienável da população” expulsa dos territórios ocupados da República do Azerbaijão a regressar às suas casas e destaca a necessidade de criar as condições adequadas para esse retorno, incluindo a reabilitação integral dos territórios afetados pelo conflito…

“O Azerbaijão está libertando sua própria terra e nenhum míssil foi lançado fora do Azerbaijão – pois o objetivo não é contra nenhum país soberano do mundo”.

800.000 azerbaijaneses aguardando o direito de voltar para casa em Nagorno-Karabakh, mais de 33.000 armênios vivem no Azerbaijão – eles vivem livremente no Azerbaijão como cidadãos do Azerbaijão, mas nenhum azerbaijanes vive nos territórios ocupados ou na própria Armênia”.

Posição da Turquia.

“Nenhuma medida concreta foi tomada para acabar com a ocupação Armênia de 28 anos do Alto Karabakh e das regiões vizinhas. As crescentes provocações armênias e seus ataques ao território do Azerbaijão encheram a paciência do Azerbaijão e deixaram-no usar seu direito de defesa legítimo estabelecido no direito internacional. O Alto Karabakh é um território do Azerbaijão ”, disse  uma das analistas, que participaram  da coletiva.

Um país cuja economia é baseada em petróleo, gás e energia, agora em recuperação. O Azerbaijão precisa é que o Azerbaijão busque, disse o embaixador Elkhan Polukhov, é “o ouro humano”.

O embaixador afirmou também que grandes eventos internacionais já se realizam no país. Deu como exemplo, a fórmula 1.

Coletiva de Imprensa na Embaixada do Azerbaijão. Oportunidades de investimentos no País em recuperação com espaço no setor agrícola

A coletiva com a presença de 25 jornalistas dos diversos veículos de comunicação brasileiros, entre os quais o Repórter Brasília/Agência Digital News, foi concluída com o embaixador do Azerbaijão no Brasil, Elkhan Polukhov apelando à comunidade internacional para que pressionem para fazer com que os acordos internacionais sejam cumpridos e cessem os ataques a jornalistas e a morte de civis por causa das bombas espalhadas pela região.

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